Guindaste eletromagnético

Olá! 

Nesse post vou apresentar a o meu guindaste eletromagnético, que foi feito em 2017 como parte de uma matéria da minha faculdade de engenharia mecatrônica. O guindaste eletromagnético tem esse nome por conta do eletroímã que é utilizado para pegar os objetos que serão movidos por ele.

A estrutura do guindaste é feita de aço e foi reaproveitada de um suporte antigo para TV de tubo. Dois tubos quadrados foram soldados perpendicularmente, a extremidade um um fica parafusada à base de madeira enquanto o motor do guindaste fica fixado à outra. Os cabos dos componentes eletrônicos passam por dentro desses tubos. A base de madeira também foi reaproveitada de uma estante velha e nela foram instalados 4 pés para permitir que a parte eletrônica fosse instalada em baixo do guindaste e também para aumentar o atrito da base.

Acima da base, além do próprio guindaste também está fixada sua bateria. Trata-se de uma bateria de no-break com 12V de tensão e 7Ah de capacidade, mais do que o suficiente para utilizar o guindaste por um bom tempo. E bateria fica conectada a alguns interruptores e circuitos eletrônicos que ficam escondidos embaixo da base.

Interruptores que controlam o guindaste

O primeiro interruptor, da esquerda para direita, aciona dois leds, posicionados estrategicamente na estrutura do guindaste a fim de iluminar os objetos que são pegos pelo eletroímã.

Logo ao lado temos o interruptor do eletroímã. Trata-se de um botão de pressão sem trava, que só permanece ativado enquanto pressionado. Esse tipo de interruptor foi escolhido para evitar possíveis superaquecimentos que ocorreriam caso o eletroímã ficasse ligado interruptamente.

Os últimos dois interruptores controlam o motor do guindaste. São dois interruptores ligados a uma chave inversora de polaridade. Ao acionar o interruptor direito o motor gira no sentido horário, o que faz com que o cabo do guindaste se enrosque na polia fixada ao eixo do motor e que o eletroímã suba. Ao acionar o interruptor esquerdo o motor gira no sentido anti-horário o que faz com que o cabo desenrosque da polia e, pela ação da gravidade, o eletroímã desça.

O motor utilizado foi um servo de giro continuo modificado para ser conectado diretamente à chave inversora de polaridade. Esse tipo de motor teve excelente compatibilidade com o projeto pois os servo motores contam com uma caixa de redução interna que converte velocidade em torque, tornando o motor mais lento e mais forte. O modelo utilizado tem 6 kgf/cm², mais do que o suficiente para as cargas erguidas por ele.

O eletroímã utilizado foi o modelo p20/15, ele funciona em 12V com 0,25A de corrente e exerce uma força magnética de 25N ou 2,5kgf/cm². É o eletroímã mais simples encontrado atualmente no mercado brasileiro e foi o suficiente para suprir as necessidades do projeto.

Por fim, deixo um vídeo feito explicativo que fiz quando terminei o guindaste. Espero que tenham apreciado o post e agradeço a leitura.